Conheça os espetáculos selecionados para o 11º Prêmio Braskem em Cena



Na tarde desta sexta feira, 03/06, foram divulgados os nomes dos 10 espetáculos que participarão do 11º Prêmio Braskem em Cena, que ocorre dentro do 23º Festival Porto Alegre em Cena, que ocorre entre os dias 13 e 26 de setembro, em 10 casas de espetáculos da capital. Eles concorrerão a prêmios em seis categorias: 'melhor espetáculo pelo juri popular'; 'categoria destaque'; 'melhor ator/bailarino'; 'melhor atriz/bailarina'; 'melhor diretor/coreógrafo'; e 'melhor espetáculo'.

Os espetáculos foram selecionados por um júri especializado composto por Adriane Mottola, Clóvis Massa, Fernando Zugno, Joana Willadino, Lurdes Eloy, Valência Losada e Vika Schabbach. E, durante o festival, cada montagem terá direito a duas apresentações na grade de programação. O evento de premiação é um espetáculo cheio de música e humor, montado exclusivamente para a cerimônia e acontecerá no dia 26 de setembro, encerrando o POA em Cena.

Confira os espetáculos selecionados:
ABOBRINHAS RECHEADAS - O JOGO (Macarenando Dance Concept)
Abobrinhas Recheadas – O Jogo é o primeiro espetáculo de Stand-Up Dance Comedy do Brasil. A obra reúne uma série de referências da música e da cultura pop, do cinema, da televisão e da internet, e possui 3 formatos.

1) O Jogo: formato inédito com 15 jogos de improviso, em que os bailarinos devem utilizar a coreografia Macarena em diferentes temáticas e situações propostas pelo diretor em tempo real.

2) Dance a Letra: baseado no jogo mais curtido e pedido pelo público em todas as apresentações. As coreografias são criadas a partir da mímica de letras de hits musicais, como Faroeste Caboclo e Como uma Deusa.

3) Vídeo Dance Comedy: os jogos do espetáculo em formato de vídeos para internet. Os vídeos estão disponíveis no YouTube, no canal Abobrinhas Recheadas.

Abobrinhas Recheadas - O Jogo. Imagem: Reprodução/Facebook



















AFROME (Grupo Pretagô)
Torne-me AFRO. Afromize-me. Deixe-me ser AFRO. Preencha-me. Inunde-me.

Afrome é um Manifesto, um Sarau Marginal ou um Cabaré de Magia Negra que conta com sons e imagens inspiradas em universos afro festivos para dar passagem a um mar de memórias, desejos, divagações, indignações e afetos. Uma ponte entre um “Brasil-África” conectada por pequenas ficções, em um lugar real: o bar, espaço onde as fantasias se potencializam. Um evento espetacular permeado por palavra, música, corpo e presença.

Afrome. Imagem: Reprodução/Facebook

























- CADARÇO DE SAPATO OU NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA REDENÇÃO (Companhia Teatrofídico)
O processo de criação teve como ponto de partida a leitura da obra publicada da autora e consequente pesquisa bibliográfica. Nesta fase elencou-se assuntos convergentes tais como depressão, suicídio, amores não correspondidos, influência familiar, movimentos artísticos, etc. e á partir desta gama de interesses foi-se criando um mosaico teórico que deu substância para iniciar os ensaios. Também foi importante para a elaboração do roteiro do espetáculo a intenção de escrever relatos e cenas de autoria própria. Então depois de iniciada a parte prática da criação, estivemos sempre alternando a inspiração da obra de Sarah Kane com nossa própria dramaturgia. Como resultado construímos um espetáculo híbrido de intenções que mesclam universos e dialogam com o contemporâneo.

Cadarço de Sapato ou Ninguém Está Acima da Redenção. Imagem: Reprodução/Facebook

























DANÇA DO TEMPO (Grupo UTA)
Esta criação marca um novo momento do Usina do Trabalho do Ator - UTA, no qual eles convidam, a cada apresentação, novas pessoas a experienciar a preparação e a apresentação de uma performance/brincadeira teatral, tendo a rua como palco. Brincar como ato de cura e de conexão com o essencial e com nossas raízes. Uma grande brincadeira no Tempo que dura.

A Dança do Tempo. Imagem: Reprodução/Facebook

























DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS (Zé Adão Barbosa)
Dona Flor e seus dois maridos, além do triângulo amoroso Flor-Vadinho-Teodoro, descreve a vida noturna de Salvador, seus cassinos e cabarés, a culinária baiana, os ritos do candomblé e o convívio entre políticos, doutores, poetas, prostitutas e malandros.

Uma das mais conhecidas personagens femininas do autor, dona Flor encarna contradições bem brasileiras. Dividida entre o fiel e comedido Teodoro e o extravagante e voluptuoso Vadinho, ela decide viver o melhor de dois mundos.


A narrativa faz um retrato inventivo e bem-humorado das ambigüidades que marcam o Brasil, país dividido entre o compromisso e o prazer, a alegria e a seriedade, o trabalho e a malandragem.

Dona Flor e Seus Dois Maridos. Imagem: Reprodução/Facebook

























MOSCAS (Grupo Fiasco)
Do parto ao enterro: celebramos os diferentes fragmentos da vida. “Moscas” é uma vivência coletiva teatral, em uma casa habitada por personagens que representam diferentes papéis sociais. O público participa do desenrolar dos acontecimentos em uma experiência única – como o olhar de uma mosca, testemunhando e costurando as situações.

Moscas. Imagem: Reprodução/Facebook





































O CASAL PALAVRAKIS (Ato Cia. Cênica)
É possível não repetirmos os erros cometidos por nossos pais? Em que medida somos hoje resultado das nossas vivências da infância? Em O Casal Palavrakis, a dramaturga espanhola Angélica Liddell, nos coloca diante dessas e de outras questões espinhosas ao narrar o cotidiano monótono de Mateo e Elsa, jovem casal que, enquanto tenta vencer um concurso de dança, precisa lidar com a responsabilidade do nascimento de sua primeira filha. Atravessados por ações performativas e câmeras ao vivo, somos pouco a pouco introduzidos nesta atmosfera fragmentada de violência e de pesadelo em que já não se pode mais fugir.


O Casal Palavrakis. Imagem: Reprodução/Facebook

O MAL ENTENDIDO (Daniel Colin)
Representada pela primeira vez em 1944, 'O Mal Entendido', de Albert Camus tece sua trama através do sombrio e do inesperado. Após separar-se de sua família a fim de juntar fortuna, um homem regressa casado e em segredo. Sua mãe e irmã, em vista da miséria que se apoderou do antigo lar, transformam a casa em uma estalagem com propósitos nada convencionais. A montagem relata a busca de sentido para os tempos atuais, em que a incomunicabilidade permeia as relações e a desgraça atira-se, imprevisível, sobre uma humanidade descuidada.

O Mal Entendido. Imagem: Reprodução/Catarse




























CAPITÃO RODRIGO - A SAGA DE UM HOMEM COMUM (Mosaico Cultural)
Desde que surgiu há exatos sete anos, a Capitão Rodrigo tem nome e sobrenome. E mais: tem sobrenome Cambará! Criada por artistas integrantes do grupo Mosaico Cultural, a banda vem fazendo desde então a rica mistura do regional com o rock contemporâneo, algo que está na essência de grandes movimentos na música brasileira, como o mangue beat, por exemplo.


Inspirados no pensamento libertário de Rodrigo Cambará, célebre personagem da saga “O Tempo e o Vento”, de Erico Verissimo, Rafa Cambará, Nando Rossa, Juliano Rossi, Cuba Cambará, Eduardo Schuler e Gilberto Oliveira trilharam um caminho onde os ideais, a música e a poesia andam sempre juntos. Não poderia ser diferente em seu novo trabalho, o disco e a ópera-rock “Capitão Rodrigo – A saga de um homem comum”.

Capitão Rodrigo - A Saga de um Homem Comum. Imagem: Reprodução/Facebook





















VERDE INTENSO (GEDA Cia de Dança Contemporânea)
O espetáculo é um recorte da personalidade pampeana tanto antropológica como territorial na contemporaneidade. Bailarinos reconstituem a complexa e bela gênese do gaúcho. O foco coreográfico é construído com movimentos temperados pelos verdes do campo que emolduram toda a nossa vivência, onde tensões, golpes de minuano imperceptíveis e ventos internos produzem um novo movimento no gaúcho.

Verde Intenso: Imagem: Reprodução/Facebook


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